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O pensamento analítico e não analítico ativam diferentes padrões anatômicos funcionais

A "teoria dual do raciocínio" recebeu um sólido suporte biológico em uma investigação publicada na Revista Medical Teacher, entre cujos autores está o Dr. Cees P.M. van der Vleuten, membro do Comitê Científico da Fundação Practicum.

Investigadores dos EUA, Países Baixos e Austrália -entre os quais se encontrava o Dr. Cees P.M. van der Vleuten, membro do Comitê Científico da Fundação Practicum- demonstraram, com estudos de imagens neurofuncionais do cérebro, dois padrões anatômicos diferentes de ativação de áreas corticais durante os processos de pensamento não analítico e analítico envolvidos na tomada de decisões médicas.

A “teoria dual do raciocínio” recebeu assim um sólido suporte biológico no artigo Funtional neuroimaging correlates of thinking flexibility and knowledge struture in memory: exploring the relationships between clincal reasoning and diagnostic thinking, publicado na prestigiada revista Medical Teacher em junho de 2015.

Este importante estudo proporciona um sólido fundamento aos conceitos teóricos da Psicologia Cognitiva e das Neurociências nas quais se baseia a metodologia do Programa de treinamento do Raciocínio Clínico Practicum Script.

Em conformidade com este modelo teórico, o pensamento clínico passa por duas etapas sequenciais: o processo de pensamento não analítico é rápido, subconsciente e baseado no conhecimento já adquirido, além da experiência. Por outro lado, o processo de pensamento analítico é mais lento, consciente e implica esforço, já que compara alternativas para poder escolher uma.

Para demostrar esses conceitos, 17 médicos especialistas em Medicina Interna participaram no estudo, completando um teste de respostas múltiplas enquanto eram submetidos a uma imagem de ressonância magnética funcional (fMRI). Posteriormente, após a exploração, preencheram um questionário DTI (Diagnostic Thinking Inventory).

Para avaliar isso, os processos do cérebro associados ao pensamento analítico e não analítico foram correlacionados com as fases da ressonância magnética funcional. Os investigadores puderam comprovar que cada fase se associou com padrões de ativação neuroanatômicos funcionais diferentes localizados no córtex pré-frontal do cérebro.

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